sábado, 7 de agosto de 2010

My reflections about Gibson Les Paul icon guitar






Muito pode se falar a respeito de uma infinidade de coisas, mas relembrando o questionamento recente feito por um grande amigo, resolvi expor mais claramente parte de minhas reflexões sobre esse maravilhoso instrumento.
Antes de mais nada um pouquinho de história, afinal de contas o homem é finito, mas o aprendizado é eterno..., para muitos é sabido que o nome dado ao modelo do instrumento tem sua origem no nome de um espetacular músico e que poucos sabem foi também um homem além de seu tempo e de enorme capacidade criativa e inventiva que foi chamado para participar do processo de criação do instrumento em 1948, ou seja, dois anos após Léo Fender já ter lançado sua mítica Fender Telecaster, nascido Lester William Polsfuss a 9 de junho de 1915 em Waukesha, Wisconsin U.S.A, que maravilha isso para a língua portuguesa, conhecido popularmente como Les Paul...
Pois bem, esse célebre descendente de Prussianos já vinha a algum tempo fazendo diversas experiencias no sentido de construir uma guitarra de corpo maciço e que não apresentasse os problemas de microfonia tão comuns às guitarras de sua época, além de prover a devida sustentação à vibração das cordas, esse indivíduo que em 1940 devido ao seu modo de vida inventivo já havia inclusive se eletrocutado em seu apartamento realizando experiencias com eletrônica e passado dois anos em convalescença, havia também se utilizado da planta da Epiphone para construir um arremêdo do que viria ser tempos depois um dos mais célebres instrumentos fabricados pelo homem e que levaria seu nome, esse tal arremêdo era constituído do braço de uma guitarra Epiphone instalado em um bloco maciço de madeira que por sua vez tinha em si adaptadas as laterais ôcas de guitarra semi-acústica, percebam meus amigos que o cidadão foi um genuíno "Prof. Pardal" em seu tempo.
O tempo passou e a tal Gibson Les Paul adquiriu o status que tem e terá ainda por muito mais tempo, mas vejam, porque falar assim de forma tão apaixonada desse instrumento se o maior semi-deus que passou por esse pequeno planêta empunhando sua guitarra elétrica, ofuscando célebres músicos anteriores a ele e fazendo sombra ainda por mais tempo à uma legião de músicos que viriam após si, usava uma Fender Stratocaster e seu nome era Jimi Hendrix?!?!?!?
Porque enaltecer as qualidades tão subjetivas desse punhado de madeira em meio a tantos outros se havia Clapton, Beck, Blackmore, Vaughan, Gallager, Trower e tantos outros empunhando suas majestosas e incendiárias Stratocasters???
Alguém me perguntaria: "mas e a SG, a Firebird, a Explorer, a Flying V? onde elas entram nessa estória toda??? a resposta é simples e óbvia, todas tem o mesmo sobrenome...
Cabe também dizer que além do célebre músico e inventor de quem havia sido dado o nome à guitarra, havia também aquele rapaz franzino nascido no subúrbio de Londres, mais precisamente em Heston a 9 de janeiro de 1944 de nome James Patrick Page, que além de, com sua "troupe", escrever um dos mais fantásticos capítulos da história do rock, também iria contribuir para que o tal instrumento se tornasse mais icõnico ainda empunhado por suas mãos...
A danada é como cachaça, é boa pura, com reverb, com wha-wha, com trêmolo, com overdrive, enfim, seja qual for o gosto do freguês, como diriam os Yankes: She is gorgeous!!!
Por fim meus amigos, depois desse blá blá blá todo, dessa pagação desvairada, termino minha explanação com uma humilde pergunta: onde mais eu obteria essa indescritível sonoridade? assistam ao vídeo e tirem sua próprias conclusões..., mas atentem, para percebermos certas coisas só é possível se usarmos o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma, o brilho da alma...

http://www.youtube.com/watch?v=WKLe_1_IkhA

ou

http://www.youtube.com/watch?v=ofwJw64ohWA&feature=related

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