Eu poderia dar o nome que quisesse a esse post, mas estava pensando sobre essa coisa que é a rotina de um técnico de computadores como eu, que atende em domicílio.
Esse tipo de atendimento me faz recordar o trabalho de meu pai quando ele ainda vivia com a gente.
Durante mais de vinte anos meu pai foi o que chamavam na época de mecânico viajante, trabalhava em uma grande revendedora de tratores Caterpillar, a Lion, que se localizava no bairro do Cambuci, atrás do quartel da aeronáutica.
Isso já faz muito tempo, computadores eram máquinas gigantêscas que ocupavam salas inteiras, havia os que pegavam fogo e depois de um borrifo com extintores continuavam funcionando nas cenas das velhas séries de TV, eram os anos da ditadura militar, não podemos jamais nos esquecer da repressão e da falta das liberdades civis, mas mesmo assim como qualquer outra nação o país seguia em frente, independente de qual governo fosse e qual sua intenção, era necessário que se criasse mecanismos de infraestrutura, sendo assim os militares investiam maciçamente na contrução de rodovias e usinas hidroelétricas.
Por conta disso era assim que meu pai ganhava a vida trabalhando na Lion, a Lion vendia as máquinas e ao mesmo tempo fornecia as peças e os serviços de assitência técnica.
Quando não viajava para outros estados meu pai chegava a rodar uma média de 1.000kms só no estado de São Paulo, isso em uma semana.
O governo militar acabou, a Lion também, quando passo de ônibus ao lado do imenso terreno onde ficava sua sede nem olho, pois não sobrou nada da belíssima contrução, foi tudo demolido.
Hoje minha vida, guardadas as devidas proporções, é um pouco parecida com a de meu pai, durante o dia trabalho como temporário em uma emprêsa de desenvolvimento de softwares, mas quando tenho algum chamado de manutenção lá vou eu, meu contrato com a emprêsa me permite isso.
Hoje será assim, ferramentas, mídias, a mochila nas costas, um ônibus, um metrô, um trem e o inesperado..., rasgando a paulicéia e quase saindo do município..., Vila Clarice aí vamos nós..., hora de dormir.
Esse tipo de atendimento me faz recordar o trabalho de meu pai quando ele ainda vivia com a gente.
Durante mais de vinte anos meu pai foi o que chamavam na época de mecânico viajante, trabalhava em uma grande revendedora de tratores Caterpillar, a Lion, que se localizava no bairro do Cambuci, atrás do quartel da aeronáutica.
Isso já faz muito tempo, computadores eram máquinas gigantêscas que ocupavam salas inteiras, havia os que pegavam fogo e depois de um borrifo com extintores continuavam funcionando nas cenas das velhas séries de TV, eram os anos da ditadura militar, não podemos jamais nos esquecer da repressão e da falta das liberdades civis, mas mesmo assim como qualquer outra nação o país seguia em frente, independente de qual governo fosse e qual sua intenção, era necessário que se criasse mecanismos de infraestrutura, sendo assim os militares investiam maciçamente na contrução de rodovias e usinas hidroelétricas.
Por conta disso era assim que meu pai ganhava a vida trabalhando na Lion, a Lion vendia as máquinas e ao mesmo tempo fornecia as peças e os serviços de assitência técnica.
Quando não viajava para outros estados meu pai chegava a rodar uma média de 1.000kms só no estado de São Paulo, isso em uma semana.
O governo militar acabou, a Lion também, quando passo de ônibus ao lado do imenso terreno onde ficava sua sede nem olho, pois não sobrou nada da belíssima contrução, foi tudo demolido.
Hoje minha vida, guardadas as devidas proporções, é um pouco parecida com a de meu pai, durante o dia trabalho como temporário em uma emprêsa de desenvolvimento de softwares, mas quando tenho algum chamado de manutenção lá vou eu, meu contrato com a emprêsa me permite isso.
Hoje será assim, ferramentas, mídias, a mochila nas costas, um ônibus, um metrô, um trem e o inesperado..., rasgando a paulicéia e quase saindo do município..., Vila Clarice aí vamos nós..., hora de dormir.
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